Notícia
Denise Britto
- Publicado em
14-04-2020
14:00
UFSCar, Fatec e Unesp produzem protetores faciais para rede de Saúde
Um grupo de voluntários de três instituições públicas de ensino de Sorocaba está produzindo equipamentos de proteção individual (EPIs) para os profissionais que atendem pacientes infectados por Coronavírus. O grupo, denominado Solidariedade 3D, está focado principalmente na utilização da ferramenta de impressão 3D para a construção de diferentes tipos de máscaras, protetores faciais, peças para respiradores, entre outros.
A equipe conta com participantes da UFSCar, incluindo estudantes do Campus de Sorocaba e pesquisadores do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva (NTA) da Instituição; alunos dos cursos de Manufatura Avançada e Sistemas Biomédicos e pesquisadores do Núcleo Biotecnol da Faculdade de Tecnologia de Sorocaba (Fatec); estudantes da Universidade Estadual Paulista (Unesp, campus de Sorocaba), além de outros voluntários.
No momento, o grupo está concentrado na produção de protetores tipo "face shield" (do Inglês, "escudo facial") que protege totalmente a face, evitando a propagação de doenças transmissíveis pela saliva e fluidos nasais. "Esse tipo de EPI evita respingos de saliva e de fluidos nasais que possam ocorrer durante atendimento médico. É recomendado para profissionais que entram em contato com pacientes infectados desde a recepção em hospitais até o atendimento em UTI", explica a equipe Solidariedade 3D.
O desenvolvimento dos protetores "face shield" envolve a etapa de desenho da estrutura a ser impressa, a impressão 3D propriamente dita, o lixamento, o corte a laser dos visores e o corte manual dos elásticos. Na sequência, é feita a montagem dos protetores, com os encaixes dos visores e elásticos na estrutura, a higienização, o embalamento e, por fim, a distribuição.
Até o momento foram produzidos cerca de 250 protetores e existe, atualmente, uma demanda de mais 350 unidades. "A demanda está crescente e é oriunda de instituições localizadas em outras cidades além de Sorocaba, tais como Piracicaba, Limeira e Santos", destaca o grupo. Entre as instituições que receberam protetores estão o Hospital Regional de Sorocaba, o Hospital Regional de Piracicaba, a Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba, o Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (GPACI) e a Policlínica Municipal de Sorocaba.
Recursos
Até o momento, os protetores têm sido produzidos com equipamentos e ferramentas do NTA-UFSCar, obtidos por meio de projetos de pesquisa concluídos e financiados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e alocados em laboratório do Departamento de Engenharia de Produção (DEP-So) do Campus Sorocaba da UFSCar. Já os insumos - como filamentos de impressão, elásticos e placas de plásticos transparentes - estão sendo angariados a partir de doações, algumas realizadas pelos próprios voluntários, e também com recursos arrecadados via plataforma de financiamento coletivo online.
O grupo continua solicitando doações de materiais. Mais informações sobre a iniciativa ou sobre doações podem ser consultadas no site https://solidariedade3d.wixsite.com/covid19 e também nas páginas do projeto no Facebook e no Instagram.
A equipe conta com participantes da UFSCar, incluindo estudantes do Campus de Sorocaba e pesquisadores do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva (NTA) da Instituição; alunos dos cursos de Manufatura Avançada e Sistemas Biomédicos e pesquisadores do Núcleo Biotecnol da Faculdade de Tecnologia de Sorocaba (Fatec); estudantes da Universidade Estadual Paulista (Unesp, campus de Sorocaba), além de outros voluntários.
No momento, o grupo está concentrado na produção de protetores tipo "face shield" (do Inglês, "escudo facial") que protege totalmente a face, evitando a propagação de doenças transmissíveis pela saliva e fluidos nasais. "Esse tipo de EPI evita respingos de saliva e de fluidos nasais que possam ocorrer durante atendimento médico. É recomendado para profissionais que entram em contato com pacientes infectados desde a recepção em hospitais até o atendimento em UTI", explica a equipe Solidariedade 3D.
O desenvolvimento dos protetores "face shield" envolve a etapa de desenho da estrutura a ser impressa, a impressão 3D propriamente dita, o lixamento, o corte a laser dos visores e o corte manual dos elásticos. Na sequência, é feita a montagem dos protetores, com os encaixes dos visores e elásticos na estrutura, a higienização, o embalamento e, por fim, a distribuição.
Até o momento foram produzidos cerca de 250 protetores e existe, atualmente, uma demanda de mais 350 unidades. "A demanda está crescente e é oriunda de instituições localizadas em outras cidades além de Sorocaba, tais como Piracicaba, Limeira e Santos", destaca o grupo. Entre as instituições que receberam protetores estão o Hospital Regional de Sorocaba, o Hospital Regional de Piracicaba, a Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba, o Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (GPACI) e a Policlínica Municipal de Sorocaba.
Recursos
Até o momento, os protetores têm sido produzidos com equipamentos e ferramentas do NTA-UFSCar, obtidos por meio de projetos de pesquisa concluídos e financiados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e alocados em laboratório do Departamento de Engenharia de Produção (DEP-So) do Campus Sorocaba da UFSCar. Já os insumos - como filamentos de impressão, elásticos e placas de plásticos transparentes - estão sendo angariados a partir de doações, algumas realizadas pelos próprios voluntários, e também com recursos arrecadados via plataforma de financiamento coletivo online.
O grupo continua solicitando doações de materiais. Mais informações sobre a iniciativa ou sobre doações podem ser consultadas no site https://solidariedade3d.wixsite.com/covid19 e também nas páginas do projeto no Facebook e no Instagram.